A taxa, calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), refere-se ao ano de 2014. De acordo com o órgão, 22% dos
brasileiros (28% dos homens e 15% das mulheres) não chegaram aos 65
naquele ano — o percentual, no entanto, tende a melhorar nos próximos
anos com o aumento da expectativa de vida.
A proposta de fixar a idade mínima de 65 anos para aposentadoria foi
cogitada pela gestão do presidente interino Michel Temer e está em
discussão no grupo de trabalho criado pelo governo, no mês passado, para
debater a reforma da Previdência.
A comissão é coordenada pelo Ministério da Casa Civil e conta com participação de centrais sindicais.
Hoje, além da opção de aposentadoria aos 60 anos para mulheres e 65 anos
para homens, o trabalhador pode obter o benefício com qualquer idade
desde que complete o tempo mínimo de contribuição (30 anos no caso das
mulheres e 35 anos no caso dos homens).
No ano passado, segundo dados da Previdência, 28% das aposentadorias
concedidas foram para trabalhadores que ainda não poderiam se aposentar
por idade, mas que já tinham cumprido o tempo mínimo de contribuição.
Caso a proposta de idade mínima estivesse valendo, esses trabalhadores
teriam de esperar mais alguns anos para conquistar o benefício.
No projeto cogitado pelo governo, porém, está prevista uma regra de
transição para amenizar o impacto da mudança para quem estava prestes a
se aposentar.
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