Com os olhos nas eleições de 2018, contando com a falta de memória do eleitorado brasileiro e tentando fugir do desgaste eleitoral ocasionado pela reforma da Previdência, o presidente do INSS, Leonardo Gadelha, decidiu antecipar sua saída do governo pedindo exoneração do cargo, que passará a ser comandado por Francisco Paulo Soares Lopes, atualmente assessor da Presidência da Dataprev. Publicado no DOU de hoje.
Gadelha assumiu a presidência do INSS em julho de 2016, segundo matéria do G1, o novo presidente esperava valorizar os servidores do INSS, melhorar as condições das agências do órgão e incorporar novas tecnologias para agilizar o atendimento do público.
Para quem é pós-graduado em administração de empresas pela Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, também em gestão financeira pela Fundação Getúlio Vargas e mestre em gestão pela Universidade de Brasília (UnB), não obteve muito êxito enquanto esteve a frente do órgão, pois nada podia fazer, não tinha autonomia nem ao menos para escolher sua equipe sendo a nomeação dos cargos do alto escalão do INSS designação de interesses alheios ao instituto, não cabendo a ele nem a competência para assinar as portarias, que atualmente vem da Casa Civil sem o CPF do nomeado.
Não vai deixar saudades aos servidores que assinaram a Carta Aberta, entregue em mãos no dia 12/06/2016.
Vai deixar muitas saudades aos eleitores de Souza/PB ao qual Gadelha foi autorizar reforma milionária na Agência do INSS e simultaneamente anunciar oficialmente que era candidato a Federal.
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