BSPF - 19/11/2017
O
governo mais fisiológico, mais elitista e mais envolvido nas práticas
de corrupção dos últimos tempos, capitaneado por Temer, Meireles e
Padilha, trama uma nova investida para aprovar a tal “Reforma da
Previdência”. Trata-se, na forma apresentada originalmente e nas versões
“enxutas” que se seguem, de mais uma iniciativa majoritariamente
voltada para conter despesas públicas a partir da redução de direitos
sociais. Nesse contexto, o mercado, sobretudo financeiro, festeja a
possibilidade de engordar superávits e, assim, carrear mais recursos
para o pagamento da perversa dívida pública.
No
final do ano de 2016 e no início deste ano, o discurso oficial,
reproduzido com gosto e ênfase pela grande imprensa, estava centrado num
suposto déficit bilionário das contas previdenciárias. Nas últimas
semanas, o “mote” passou a ser o combate aos “privilégios” dos
servidores públicos. Trata-se de um discurso falacioso que procura
dialogar com mitos e o desconhecimento de quase toda a população acerca
das características básicas dos diversos regimes previdenciários
existentes.
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Por Aldemario Araujo Castro
Aldemario
Araujo Castro é advogad, mestre em Direito, procurador da Fazenda
Nacional e professor da Universidade Católica de Brasília.
Fonte: Diário do Poder