AÇÕES NOS ESTADOS E OCUPAÇÃO NO MDSA FORAM REALIZADAS PELAS/OS TRABALHADORAS/ES CONTOU COM APOIO DOS CONSELHOS REGIONAIS E FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, FENASPS, E SINDICATOS.
As mobilizações foram uma resposta ao desmonte progressivo da
política de Previdência Social e dos serviços previdenciários: Serviço Social e
Reabilitação Profissional - que vem sendo promovido pelo governo e pela atual
gestão do INSS. A história desses serviços é marcada pela resistência e luta
pela defesa e ampliação do acesso da população aos serviços e benefícios
previdenciários e assistenciais. Sendo assim, diante desse contexto de
desmonte, a Comissão Nacional de Assistentes Social da
FENASPS, a Comissão Nacional de Profissionais da Reabilitação Profissional, com os
Sindicatos de Base dos diversos Estados e a FENASPS promoveram um grande ato em Brasília,
bem como nos Estados de todo país.Além da defesa dos serviços, os trabalhadores se posicionaram contra a Reforma da Previdência, bem como, manifestaram repúdio às medidas regressivas aos direitos dos trabalhadores, como a Lei da Terceirização e a Reforma Trabalhista.
Foram mobilizadas pelos sindicatos de base da FENASPS caravanas de diversos estados brasileiros, com
representantes do RS, SC, PR, SP, RJ,
MG, GO, DF, MS, CE, BA, RN, AL, PA, AM além da participação dos movimentos sociais, Comissão de
Aprovados no Concurso -CAINSS, e a Frente de Luta dos Assistentes Sociais Excedentes-
FLASE.
A ocupação do MDSA iniciou-se por volta das 09h e adentrou a noite. Os manifestantes reivindicaram audiência com o Ministro do MDSA, Osmar Terra, que desde que assumiu a gestão do órgão há 01 (um) ano, nunca recebeu os trabalhadores para estabelecer um diálogo. Ainda no período da manhã, os trabalhadores obtiveram a informação que o ministro estava em viagem e mesmo retornando no início da tarde não recebeu os trabalhadores.
Na ausência do ministro, foi realizada reunião com o Ministro em Exercício/Secretário-Executivo do MDSA Alberto Beltrame, que recebeu uma comissão com representantes da diretoria da FENASPS, Comissão Nacional de Assistentes Social, Comissão Nacional de Profissionais da Reabilitação Profissional e Comissão de Assistentes Sociais Aprovados no Concurso de 2016.
Na reunião os trabalhadores apresentaram as reivindicações, dentre elas: a perda de autonomia técnica, ingerência da gestão atual da DIRSAT, esvaziamento das representações técnicas desses serviços em âmbito regional e nacional, dentre outras.
Ficou acertada uma nova reunião a ser realizada dia 10/05 às 14h no MDSA com a presença do Presidente do INSS, Leonardo Gadelha, do Ministro Osmar Terra e do Secretário-Executivo Alberto Beltrame para tratar das reivindicações dos servidores, já que o secretário informou desconhecer tais reivindicações da categoria.
Além da ocupação do MDSA houve paralisação dos serviços de Reabilitação Profissional e Serviço Social nos Estados onde foram desenvolvidas diversas atividades.
A ocupação do MDSA iniciou-se por volta das 09h e adentrou a noite. Os manifestantes reivindicaram audiência com o Ministro do MDSA, Osmar Terra, que desde que assumiu a gestão do órgão há 01 (um) ano, nunca recebeu os trabalhadores para estabelecer um diálogo. Ainda no período da manhã, os trabalhadores obtiveram a informação que o ministro estava em viagem e mesmo retornando no início da tarde não recebeu os trabalhadores.
Na ausência do ministro, foi realizada reunião com o Ministro em Exercício/Secretário-Executivo do MDSA Alberto Beltrame, que recebeu uma comissão com representantes da diretoria da FENASPS, Comissão Nacional de Assistentes Social, Comissão Nacional de Profissionais da Reabilitação Profissional e Comissão de Assistentes Sociais Aprovados no Concurso de 2016.
Na reunião os trabalhadores apresentaram as reivindicações, dentre elas: a perda de autonomia técnica, ingerência da gestão atual da DIRSAT, esvaziamento das representações técnicas desses serviços em âmbito regional e nacional, dentre outras.
Ficou acertada uma nova reunião a ser realizada dia 10/05 às 14h no MDSA com a presença do Presidente do INSS, Leonardo Gadelha, do Ministro Osmar Terra e do Secretário-Executivo Alberto Beltrame para tratar das reivindicações dos servidores, já que o secretário informou desconhecer tais reivindicações da categoria.
Além da ocupação do MDSA houve paralisação dos serviços de Reabilitação Profissional e Serviço Social nos Estados onde foram desenvolvidas diversas atividades.
ATIVIDADES
NOS ESTADOS:
SÃO PAULO
Os manifestantes ocuparam a Superintendência e foram recebidos pelo superintendente, José Carlos de Oliveira, protocolando documento com as reivindicações da categoria. O superintendente declarou que por mais que conheça o setor é importante
que as peculiaridades sejam debatidas mais
profundamente. Atendeu a solicitação dos servidores para uma reunião técnica
sobre o assunto. Essa reunião ficou
pré-agendada para o dia 23 de maio.MINAS GERAIS
MATO GROSSO DO SUL
Em Mato Grosso do Sul os trabalhadores (as) do Serviço Social e da Reabilitação Profissional participaram de reunião da CIST e na oportunidade trataram da importância dos serviços para esclarecimento dos direitos e ampliação do acesso do trabalhador à política previdenciária. Destacaram, ainda, aspectos da conjuntura nacional de desmonte desses serviços e a realidade do INSS digital principalmente novos fluxos em função do projeto parâmetros. Nessa atividade, obtiveram o apoio de fóruns dos trabalhadores, sindicatos e conselhos.
RIO GRANDE DO NORTE
O ato ocorreu na Gerência Natal/RN e contou com a Frente Potiguar Contra a Reforma da Previdência, a CORDE-subcordenadoria para a integração à Pessoa com deficiência, órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania; SINDPREVS; Sindsaude; Sintest; Sinai; Conlutas; CTB; Intersindical; Sindicato dos bancários e Adepol.
Houve participação das Assistentes Sociais do Serviço Social e da Reabilitação Profissional, bem como, outros técnicos do programa de Reabilitação. Contou ainda, com profissionais aposentadas que estão na luta pela defesa desses serviços.
As entidades presentes expressaram em suas falas o apoio à luta, a importância dos serviços e denunciaram o desmonte ligado diretamente ao contexto de contra-reformas do Estado, medidas que atingem a classe trabalhadora que tem nesses serviços o fortalecimento do coletivo, da informação e de encaminhamentos aos seus direitos.
PARANÁ
Em Londrina/PR ocorreu a Audiência Pública em Defesa do Benefício de Prestação Continuada – BPC, Serviço Social e Reabilitação Profissional do INSS. Essa audiência contou com a participação de trabalhadores das GEX de Londrina e Maringá. Em Curitiba ocorreu a Plenária em Defesa da Previdência Social que contou com participação de trabalhadores dos Serviço Social e Reabilitação Profissional de Cascavel, Curitiba e Ponta Grossa, em parceria com o CRESS/PR e o SINDPREVS/PR.
Os eventos promoveram o debate sobre a Reforma da Previdência, o desmonte do Serviço Social e Reabilitação Profissional, além discutir os retrocessos do BPC. Participaram do evento os assistentes sociais do INSS, da rede socioassistencial, sindicatos e movimentos sociais em geral.
Na ocupação do Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário – MDSA, o Estado estava representado por oito assistentes sociais das regiões de Curitiba, Ponta Grossa, Cascavel, Londrina e Umuarama, que denunciaram o desmonte do Serviço Social e Reabilitação Profissional e reivindicaram audiência com o Ministro Osmar Terra.
SANTA CATARINA
No Estado de Santa Catarina realizou-se roda de conversa. A atividade contou com a participação de assistentes sociais do INSS, professores e acadêmicos da FURB, profissionais das entidades (Centro Terapêutico Vida, SEMUDES/PMB, SEMUS/PMB, BLUCAN, Secretaria de Saúde de Apiúna, SAE/CEDAP, ABADA, Hospital de Gaspar, assessoria técnica dos conselhos de direitos de Blumenau/PMB) e comunidade em geral. O evento abordou a conjuntura atual de desmonte de direitos e especificamente, o desmonte dos serviços previdenciários: Serviço Social e Reabilitação Profissional. Diante do contexto apresentado foram construídos os seguintes encaminhamentos:
1. Os conselhos de direitos da pessoa com deficiência, assistência social e idoso do município de Blumenau articularão a realização de uma Plenária Temática ampliada sobre a problemática abordada na roda de conversa, chamando as entidades representativas das pessoas com deficiência e o INSS para discussão.
2. Denunciar ao CRESS/CFESS a gravidade das publicações no blog dos peritos menosprezado o trabalho dos assistentes sociais do INSS.
3. Registrar a realização da roda de conversa e publicar em mídias sociais e no site do Sindprevs/SC, com ampla divulgação para dar visibilidade ao movimento.
4. Fazer articulação com as entidades presentes através dos e-mails/telefone de contato deixado na lista de presença.
Na Gerência Executiva de Criciúma foi realizada
reunião com o gerente e apresentado o posicionamento da categoria com relação: às reformas Trabalhista e Previdenciária e o desmonte do Serviço Social e da Reabilitação Profissional, tendo o gerente executivo se colocado favorável à luta em apoio ao Serviço Social e Reabilitação Profissional. Na oportunidade foi entregue, o ofício 67/2017 FENASPS sobre a comunicação da paralisação dia 08 de maio 2017, direcionada ao Presidente INSS e a Carta Manifesto elaborado pela Comissão Nacional de Assistentes Sociais FENASPS e Carta Aberta população.RIO GRANDE DO SUL
Em Porto Alegre e Região Metropolitana os trabalhadores (as) do Serviço Social e Reabilitação Profissional, concentraram em frente a GEX POA, com apoio do SINDISPREV/RS, e realizaram ainda as seguintes atividades: entrega de material explicativo sobre a mobilização à população e aos colegas servidores nas proximidades da Gerência Executiva; Panfletagem nas agências de Porto Alegre junto aos colegas do INSS e a população usuária e reunião com o Gerente Executivo e chefia do SST, apresentando os motivos da paralisação do Serviço Social e Reabilitação Profissional com entrega de material explicativo.
Na região de Passo Fundo, ocorreu reunião do Serviço Social e Reabilitação Profissional com a Gerente Executiva de Passo Fundo; reunião do NUCRESS na Universidade de Passo Fundo; Diálogo com os colegas sobre o desmonte do Serviço Social nas agências, entrega da carta à população e exposição do desmonte do Serviço Social com os usuários do INSS nas agências (Marau e Erechim). A carta em Defesa do Serviço Social foi entregue ao Gerente da APS (Soledade), também sendo desenvolvida socialização com os colegas da APS sobre o desmonte do Serviço Social e participação nas reuniões do CEREST (Sarandi).
Na GEX Santa Maria houve manifesto contra o desmonte do Serviço Social e Reabilitação Profissional; participação no manifesto do Conselho da Pessoa com Deficiência e organização de eventos nas Universidades nos cursos de Serviço Social.
No município de Pelotas, foi realizada panfletagem para os usuários e na Universidade Católica de Pelotas o evento “Assistentes na Resistência Contra a reforma da Previdência”- conjunto CRESS e UCPel a noite na UCPel com alunos, profissionais, usuários e militantes das políticas sociais. Também ocorreu divulgação em reunião com Assistentes Sociais da rede de atendimento assistencial.
ALAGOAS
Os (as) trabalhadores (as) reuniram-se, pela manhã, em frente à Gerência Executiva de Maceió. O primeiro momento do ato foi constituído de esclarecimentos à população e ao conjunto de servidores (as) sobre as ações de precarização e de desmonte que o governo Michel Temer vem implementando no INSS, através das falas de variados profissionais presentes, com destaque para as (os) Assistentes Sociais do órgão, que compareceram majoritariamente, vindas (os) do interior e da capital do Estado.
Na segunda etapa do ato, o conjunto dos (as) trabalhadores (as) se dirigiu à representação da GEXMCO, protocolando carta de repúdio às ações de tentativas de extinção do Serviço Social e a Reabilitação Profissional da instituição. Na etapa final do dia de resistência à ingerência do governo federal, representada na direção central do INSS, houve panfletagem junto à população.
CEARÁ
Foi realizada audiência pública no CRESS CE com a participação de 25 Assistentes Sociais do INSS e a presença do Deputado Federal Chico Lopes (PCdoB), da assessora da Deputada Federal Luizianne Lins (PT), do assessor do Deputado Estadual Acrísio Sena, e representantes dos movimentos de Pessoas com Deficiência e Pessoas Idosas, com os seguintes encaminhamentos: os parlamentares somarão forças com Senador Paulo Paim na audiência pública que ocorrerá dia 22.05; proposta de realização de seminário nacional em Brasília coordenado pelas comissões de legislação participativa da Câmara e do Senado, das quais fazem parte o Deputado Chico Lopes na Câmara e o Senador Paulo Paim no Senado; construção de audiência pública no Ceará, Câmara/Assembleia, articulada com o deputado estadual Carlos Felipe (PCdoB).
Rubinho Linhares – Movimento Estadual das Pessoas com deficiência e Assessor do Deputado Acrísio Sena sugeriu apresentar das demandas na Frente Brasil Popular.
No Encontro foram definidas diversas estratégias contra o desmonte dos serviços previdenciários.
Na GEX Sobral, as atividades foram focadas nos contatos e articulações com entidades e definidas algumas datas e atividades, onde será feita a denúncia do desmonte do Serviço Social e Reabilitação Profissional, além de panfletar.
Como encaminhamento foi acordado visita às instituições e participação nas conferências no intuito de instrumentalizar a rede sobre o modelo biopsicossocial e as perdas caso haja retorno ao modelo biomédico de avaliação do BPC.
SERGIPE
O ato no Estado se concentrou em frente à Gerência Executiva do INSS em Aracaju. Houve 100% de paralisação no Serviço Social e cerca de 90% de paralisação na Reabilitação Profissional. A paralisação também contou com o apoio dos médicos peritos que atuam na RP, em razão do reconhecimento de que grande parte das pautas dessas/es trabalhadoras/es são justas e merecem o apoio dos mesmos.
O ato foi iniciado por volta das 7h, tendo apoio e estrutura (carro de som, microfone, faixas, toldos, panfletos, cadeiras, café da manhã, água) viabilizados inteiramente pelo SINDPREVS-SE. As/os manifestantes dialogaram com a população que passavam na região, fizeram falas, leram e distribuíram panfleto elaborado pela Comissão Nacional de Assistentes Sociais do INSS na FENASPS (CNASF), concederam entrevista e receberam apoio da sociedade civil organizada (sindicatos rurais, associações de aposentados, pensionistas, idosos e pessoas com deficiência) e de entidades como conselhos de direitos e políticas sociais, com centenas de assinaturas que manifestavam a defesa da previdência social pública e do serviço social e reabilitação social enquanto serviços previdenciários e direitos dos trabalhadores brasileiros. Por volta das 11h as/os manifestantes percorreram os andares da Gerência Executiva para dialogar com os demais colegas servidores do INSS acerca do desmonte e ingerências que vêm sendo praticados na autarquia, analisando com isso os rebatimentos para o conjunto da classe trabalhadora. Por onde passaram as/os manifestantes receberam apoio dos servidores, os quais afirmaram que, brevemente, todos deverão parar e realizar uma grande greve geral.
Por volta das 13h a manifestação foi encerrada tendo sido feita uma breve avaliação pelos grevistas, que avaliaram que tanto em Sergipe quanto no ato nacional em Brasília a paralisação foi extremamente exitosa, demonstrando a força e disposição de luta dessas/es trabalhadoras/es e reafirmando que, se necessário, outras ações desta natureza acontecerão caso o desrespeito dentro da instituição ao conjunto dos servidores do INSS e os ataques ao Serviço Social e à Reabilitação Profissional não cessem.
RIO DE JANEIRO
O Estado enviou caravana com 28 pessoas para participarem do ato de protesto no MDSA. Outro grupo, que permaneceu na capital
Fluminense, se concentrou em frente a Gerência Centro-RJ desde as 09hs e fizeram uma panfletagem denunciando os ataques aos direitos
dos trabalhadores com a contrarreforma da Previdência Social.
Após a panfletagem, os profissionais se unificaram a uma manifestação dos trabalhadores do MTE, onde puderam fazer intervenções denunciando o desmonte da Previdência Social e dos Serviços de Reabilitação Profissional e Serviço Social. Estima-se que aproximadamente 40 pessoas, entre servidores e estagiários, aderiram à paralisação e atos de protestos na capital Carioca e em Brasília.
PARÁ
Em Belém, na GEXBEL, trabalhadores do Serviço Social e da Reabilitação Profissional do INSS participaram, durante a manhã do Dia Nacional de luta em defesa da Previdência e do Serviço Social do INSS. Os servidores fizeram abordagem aos usuários e entregaram carta à população. Representantes do Pará também foram para Brasília fortalecer o ato, que ocupou o Ministério de Desenvolvimento Social e Agrário.
A atividade é uma resposta ao desmonte progressivo dos serviços previdenciários de reabilitação profissional e serviço social. Entre as reivindicações da categoria estão o respeito à especificidade profissional, à autonomia técnica e o fim do assédio a que os profissionais têm sido submetidos. Além disso, manifestam-se contrários às reformas da previdência e trabalhista.
De acordo com Julieta, servidora da APS São Brás, não é a primeira vez que o projeto do serviço social sofre ataques. “Nós nunca deixamos de lutar. Podemos até naufragar, mas não desistiremos e jamais faremos conchavos com a instituição que venha prejudicar o trabalhador. Estamos aqui hoje, não só pela nossa situação, mas em luta por todos os trabalhadores, porque estamos correndo o risco de perder os nossos direitos”, afirmou.
Janilma Barros, presidente do Conselho Regional do Serviço Social, marcou presença no ato e destacou a importância de lutar contra o que o governo ilegítimo está querendo impor. “É preciso compreender que a vida de ninguém está garantida. Temer está saqueando os recursos das nossas políticas públicas para pagar dívida externa. O trabalhador que não se manifestar agora pode não conseguir reverter isso depois”.
Ulisses Manaças, coordenador estadual e integrante da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) também esteve presente no local e falou sobre o assassinato dos sete trabalhadores rurais que ocorreram essa semana, além das modificações nas leis trabalhistas do trabalhador rural. “O governo Michel Temer, que é um golpista, que não tem o menor escrúpulo, afirmou que não quer ser um presidente popular. Ele quer fazer as reformas que o grande capital está impondo como agenda no Brasil e para isso ele precisa desmantelar os serviços públicos, para terceirizar, por isso eu saúdo os trabalhadores que estão hoje aqui”.
A diretora do SINTPREVS/PA, Darcy Vaz, lembrou da importância do Serviço Social do INSS. “O serviço social é que faz essa interlocução entre os usuários e a previdência. Nós avaliamos e atendemos o público com um entendimento diferenciado do que faz um médico, por exemplo. A perda de direitos está acelerada. Nós estamos convivendo com a falta de estrutura de trabalho, estão mudando as nossas funções para acabar com o serviço social. Não vamos deixar isso acontecer, por isso estamos hoje aqui. Fortalecendo a luta e torcendo pelos colegas que estão nos representando em Brasília”.
AMAPÁ
ESPÍRITO SANTO
O ato foi iniciado às 07h pelos trabalhadores (as) do Serviço Social e da Reabilitação Profissional, e também, por representantes do SINDPREVS-ES e membros da Diretoria do CRESS 17º região.
O ato ocorreu na Gerência Executiva de Vitória, com panfletagem com a Carta Aberta à População. No carro de som denunciou-se o desmonte da Previdência Social, do Serviço Social e da Reabilitação Profissional. Distribuímos as cartas aos cidadãos que entravam e saiam do INSS, tendo boa receptividade da população.
O ato ocorreu na Gerência Executiva de Vitória, com panfletagem com a Carta Aberta à População. No carro de som denunciou-se o desmonte da Previdência Social, do Serviço Social e da Reabilitação Profissional. Distribuímos as cartas aos cidadãos que entravam e saiam do INSS, tendo boa receptividade da população.
Percorremos também os principais setores da Gerência Executiva, entregando a carta aberta e explicitando os motivos da paralisação às chefias dos setores. Salvo o chefe do SST da GEX Vitória que não aceitou receber a equipe (exigindo agendamento prévio), fomos recebidos e ouvidos por todos. Na ausência do Gerente Executivo fomos recebidos pelo Gerente substituto que fez questão de nos receber na sala de reunião do Gabinete, mostrou-se sensível a nossa pauta e promoveu ata do que estava sendo apresentado, se comprometendo fazer o devido repasse ao Gerente Executivo. Finalizamos o ato às 12hs com uma fala que destacava a importância da luta e resistência no atual período de ataques e da importância da união do Serviço Social em defesa de um projeto societário condizente com seu projeto ético-político, ou seja: em defesa dos direitos do trabalhador e contra o desmonte da previdência social e dos direitos sociais e trabalhistas.
Após encerramento, nos distribuímos em grupos e fizemos a entrega da carta/ofício construída pela Comissão Nacional de Assistentes Sociais da FENASPS, que trata do modelo de avaliação biopsicossocial, as cartas foram entregues ao Ministério Público Federal, Conselho Estadual de Assistência Social, Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, Casa dos Conselhos de Vitória. Tal sensibilização de entidades é um trabalho que continuará a ser realizado por todas em seus respectivos municípios.
GOIÁS
No município de Morrinhos foi realizado reunião com pais de alunos da Escola Municipal Alice Ferreira com a participação do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência e os profissionais do Centro de Referência
de Assistência Sociais CRAS, e denuncia do desmonte do Serviço Social e a Reabilitação Profissional do INSS. Foi entregue também carta de defesa do modelo biopsicossocial de avaliação da Pessoa com Deficiência.
Na APS de Quirinópolis foi realizada entrega da carta manifesto sobre o desmonte dos serviços à rede socioassistencial. Os profissionais do Serviço Social e Reabilitação Profissional realizaram ainda roda de conversa sobre o desmonte dos serviços com os trabalhadores e usuários do Necrocenter de Iporá.
MATO GROSSO
Profissionais do Serviço Social e da Reabilitação Profissional estiveram com o gerente da Gex Cuiabá e em vários setores da gerência executiva (SST, SOGP, Comunicação e Atendimento), apresentando Carta aberta e manifesto contra o desmonte dos serviços, elaborado pela Comissão Nacional de Assistentes Sociais da Fenasps. O grupo passou nas quatro agências da Baixada Cuiabana, entregando os manifestos e conversando com as chefias, demais colegas de trabalho e com os usuários, informando a estes sobre os motivos da paralisação.
No interior do Estado, que inclui as agências da Gex Sinop, também houve paralisação do Serviço Social! Foram realizadas visitas em instituições da rede socioassistencial, sindicatos e outras entidades, apresentando os manifestos e solicitando apoio.
Foram realizadas, mobilizações com trabalhadores/as da rede e usuários, para que encaminhassem email's aos órgãos gestores do INSS manifestando apoio aos serviços previdenciários de Reabilitação Profissional e Serviço Social nesse dia de paralisação nacional. Várias mensagens foram encaminhadas, fortalecendo o movimento.
PARAÍBA
Foi realizada plenária com a participação de instituições aliadas na luta pelos direitos da Pessoa com Deficiência, representações de conselhos de direitos, CEREST, sindicatos, profissionais de outras políticas e representantes do poder público. Nas falas dos palestrantes foi contextualizado o impacto das reformas da previdência e trabalhista aos direitos dos trabalhadores (as) brasileiros, como também, denunciaram o desmonte dos serviços previdenciários: Serviço Social e Reabilitação Profissional.
No evento foram construídos os seguintes encaminhamentos: construir moção de apoio ao Serviço Social e a Reabilitação Profissional; realizar debates/discussões com os serviços da assistência (CRAS e CREAS) sobre o assunto; articular com os conselhos de direitos; realizar audiência pública na Câmara de vereadores de João Pessoa (data provável dia 22/05) sobre a reforma e os desmonte dos serviços previdenciários; pautar essa discussão nas conferências de assistência social, dando visibilidade e ampliando esse debate com outros sujeitos coletivos; integrar projeto itinerante na grande João Pessoa composto por
deputados e vereadores que são contrários às reformas e pretendem discuti-la com a população nos bairros e comunidades; fazer uma cartilha sobre os principais pontos da reforma e o desmonte dos serviços previdenciários; inserir-nos em outras frentes de luta que estão pautando a discussão da reforma da previdência.
- NÃO À REFORMA DA PREVIDÊNCIA!
- NÃO À REFORMA TRABALHISTA!
- NÃO AO DESMONTE DO SERVIÇO SOCIAL!
- NÃO AO DESMONTE REABILITAÇÃO PROFISSIONAL!
POR NENHUM DIREITO A MENOS! SÓ A LUTA MUDA A
VIDA!
Comissão Nacional de Assistentes Sociais
FENASPS
Brasília,
13 de maio de 2017