sexta-feira, 12 de maio de 2017

G1: INSS desliga sistemas no DF e libera servidores por ameaça de invasão hacker

Sistemas eletrônicos e de internet do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram desligados na sede do órgão, em Brasília, nesta sexta-feira (12) após uma suspeita de invasão hacker. Por telefone, um servidor da comunicação do INSS confirmou a informação ao G1, e disse que não poderia passar maiores dados, justamente, por estar sem acesso à web. Servidores foram liberados por volta das 15h.
Em nota à imprensa, o INSS informou que os serviços das agências de todo o país foram suspensos em razão da suspeita de ataques. O comunicado não explica se os sistemas chegaram a ser invadidos, ou se a medida foi tomada por precaução. O texto foi enviado por celular, já que os computadores tiveram de ser desconectados.
"Os serviços nas agências foram suspensos nesta sexta-feira (12/05), após indícios de cyber ataques na rede mundial de computadores. Os atendimentos marcados para esta data serão reagendados. A Data de Entrada de Requerimento (DER) dos cidadãos agendados será resguardada", diz o comunicado.
Em um outro comunicado, enviado aos gerentes regionais do INSS e obtido pelo G1, a direção do instituto orienta que todos os computadores sejam desconectados, e que as máquinas que apresentem o vírus sejam separadas, e mantidas desligadas (leia íntegra aqui). O texto também pede que os gestores informem a direção central sobre o número de equipamentos atingidos.
Em um print recebido pelo G1, é possível ver a tela de aviso do ransomware – ou vírus de resgate (entenda abaixo) – WanaDecryptor 2.0. A janela mostra uma mensagem em português e pede depósito de $300 em moeda eletrônica (bitcoin) para a liberação da máquina. Até as 16h20, o ministério não confirmava a autenticidade do texto.

Os vírus de resgate, ou ransomware, usam criptografia para "embaralhar" os arquivos do computador, impedindo o acesso do usuário. Eles são chamados assim porque os criminosos cobram transferência de dinheiro para a liberação. Em geral, os hackers pedem o uso de moeda eletrônica para dificultar o rastreamento da transação pelos investigadores.
Fonte: G1

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