O Conselho Nacional de Saúde (CNS)
estará engajado no Dia da Mobilização Nacional em Defesa da
Previdência, na próxima terça-feira (31). A luta será marcada por atos
nas agências do INSS em todo Brasil. Os conselheiros têm convicção de
que a defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) passa pela defesa dos
direitos sociais, incluindo a seguridade, a previdência e assistência
social.
O
governo do presidente interino, Michel Temer, já demonstra pretensão
em flexibilizar a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e fazer uma
ampla reforma na previdência. Ao mesmo tempo, o ministro interino da
Saúde, Ricardo Barros, tenta se explicar de sua declaração sobre
"revisar o tamanho do SUS". “Todas essas ameaças atentam contra
direitos sociais adquiridos durante décadas. Não podemos retroceder nos
avanços conquistados a duras penas pela sociedade brasileira”, defende
Ronald dos Santos, presidente do CNS.
Ronald
cita diretrizes da 15ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em
dezembro 2015, para fortalecer o engajamento do CNS na mobilização. Ele
lembra que delegados da Conferência aprovaram, por exemplo, lutar
contra toda e qualquer iniciativa de privatização no serviço público,
principalmente do SUS e da Previdência Social. “Além disso, decidimos
repudiar qualquer proposta que suprime direitos previdenciários e
trabalhistas. A luta pelos direitos sociais é uma só”, afirma.
O
CNS promoverá uma campanha em suas redes sociais e pede a todos os
defensores do SUS que ajude na propagação das informações. “Defender o
SUS é defender a democracia. Defender o SUS é defender a Seguridade. E
defender a Seguridade é defender a Previdência e a Assistência Social”,
conclui o presidente do CNS.