Em 20 de fevereiro de 2018 a Agência da Previdência Social de Osasco/SP teve suas dependências invadidas pela Polícia Militar que agiu de forma truculenta, violenta, despreparada e ilegal. Ocorre que por volta das 11:00 da manhã, os sistemas corporativos estavam interrompidos por problemas da operadora Vivo, mediante tal situação foi informada aos segurados presentes da necessidade de reagendamento dos serviços agendáveis, bem como o retorno no dia seguinte de atendimento espontâneo.
Pelos relatos, umas das seguradas que aguardava pelo atendimento espontâneo, indignada com a informação de inoperância de sistemas, acionou a policia militar, que adentrou o espaço e com a justificativa de organizar a fila, interferiu no fluxo da APS, sem sequer falar com a Gerência. O serviço de vigilância imediatamente informou ao policial que seria necessário tratar da questão com a Gerente da APS e que iria chamá-la, porém o policial de forma intransigente pontuou ao vigilante que não era necessário informar a Gerente e que o mesmo estava “solucionando” o problema, mesmo com a ciência dos sistemas corporativos fora do ar, a partir desse momento o policial agiu de extrema violência e deu voz de prisão ao vigilante argumentando desacato, chamou reforço policial (cerca de sete viaturas) e ao final movidos por extrema violência e agressividade, algemaram o vigilante que estava em seu local de trabalho no interior de um órgão publico federal.
No decorrer dos fatos, uma outra vigilante foi agredida, ao tentar argumentar com os policiais que não havia necessidade desses procedimentos.
Ademais os servidores da APS foram constrangidos com tamanha violência, abuso de autoridade e excessivo de contingente policial, totalmente desproporcional para o ocorrido, bem como também buscaram intervir com os policiais para resolver a barbárie em curso, porém foram ameaçados de serem levados à delegacia por desacato.
Os servidores da agência paralisaram o atendimento e acionaram a Procuradoria Federal bem como a Polícia Federal e ao final os servidores da Gerente Executiva, Gerente da APS, Chefe da Logística, chefe de benefícios da APS, supervisor, Procurador Federal e o advogado da empresa de vigilância dirigiram-se para a delegacia para acompanhar a questão e tomar providências, visto que um dos vigilantes foi levado algemado dentro do camburão.
O SINSPREV-SP, assim que acionado compareceu na delegacia, juntamente com representação da Fenasps, para acompanhar o ocorrido e aguardou até a liberação do vigilante, colocando-se à disposição para auxiliar naquilo que for necessário, dirigindo-se em seguida para a respectiva APS a fim de conversar com a gerência da APS e verificar a situação dos servidores.
Neste sentido, o Sinsprev-SP repudia veementemente a atuação totalmente violenta, truculenta e ilegal da Polícia Militar, que agiu com abuso de autoridade, dentro das dependências do INSS, solidarizando-se aos trabalhadores agredidos e reafirmando seu compromisso com a defesa dos trabalhadores.
Por fim, informamos que todas as medidas cabíveis serão tomadas para acompanhamento da questão e no sentido de evitar que novas arbitrariedades sejam cometidas.
Por SINSPREV
Por SINSPREV
* O texto é de responsabilidade do autor(a) e não reflete necessariamente a posição do Blog.
Matérias relacionadas: