Atitudes como esta só reforçam uma prática nefasta de gestores do INSS que não respeitam quem luta pelos direitos da classe trabalhadora. É importante registrar que tais condutas se configuram em uma ação autoritária por parte da Diretoria de Saúde do Trabalhador (DIRSAT) do instituto, e uma perseguição inaceitável às trabalhadoras e aos trabalhadores do Serviço Social.
GESTÃO DA DIRSAT PERSEGUE DIRETORA DA FENASPS APÓS A PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS SINDICAIS
Após
participação no Encontro Estadual dos Assistentes Sociais de Santa
Catarina, no dia 23 de fevereiro, como palestrante do evento e no
Encontro dos servidores do INSS do Paraná no dia 24 de fevereiro (fotos
abaixo), a assistente social, membro da Comissão Nacional dos
Assistentes Sociais da FENASPS, diretoria da FENASPS e Conselheira do
CRESS-PR, Viviane Peres, foi exonerada da responsabilidade técnica da
Gerência Executiva de Londrina no Paraná, conforme portaria n° 905, de 2
de março de 2018.Ressalta-se que a exoneração, injustificada, sem conhecimento inclusive das chefias locais e executada de forma não transparente, é um desrespeito ao Serviço Social da Gerência Executiva de Londrina, que vem se construindo na afirmação do projeto profissional ético-político, com o qual Viviane Peres demonstrou grande compromisso.
Tal medida se configura perseguição à servidora devido à defesa dos serviços previdenciários e histórico de luta em todas as mobilizações dos trabalhadores e trabalhadoras. A gestão da Diretoria de Saúde do Trabalhador tem se caracterizado como hierarquizada, verticalizada e de desmandos. Essas práticas estão relacionadas ao conjunto de medidas orquestradas por essa diretoria como forma de desmonte e esvaziamento dos serviços previdenciários, por meio de medidas que tentam desconstruir o fazer profissional, ferindo as prerrogativas e atribuições profissionais, bem como o projeto ético-político da profissão.
A FENASPS, manifesta total repúdio diante desse grave fato ocorrido, em meio a um contexto político de regressão dos direitos sociais históricos, e considera essa postura é uma afronta e um desrespeito aos trabalhadores e trabalhadoras. São atitudes arbitrárias aos serviços previdenciários direcionada aos trabalhadores (as) que manifestam sua defesa e luta pela Previdência Social pública e pelos direitos da classe trabalhadora.
A história não absolverá traidores e golpistas!
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